sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Eu não sabia.

Sinto muito. Eu não sabia.
Não senti, não percebi, não li...eu não sabia.
Curiosamente foi no dia anterior ao da tatuagem. Curiosamente, estava tão cheia de problemas que não pude perceber a tênue coincidência. Ou seria grande coincidência?
Espero que você não esteja brincando de novo, porque estou muito, muito triste com a confirmação de que não nos encontraríamos nesta vida. Dura verdade que hoje sangra.
Embora saiba que o tempo não existe ainda me dói saber que deverei esperar ainda mais. Quantos anos? Quantos séculos? Quantas encarnações?
Tudo o que passei e sofri para terminar assim?
Qual a coerência? Qual a lógica disso tudo? O que mais dói é saber que ninguém jamais entenderia isso. Lágrimas de fãs, quem me conhece irá dizer.
Poucos sabem de tudo. Raros entendem minha dor.
E eu achava que este vazio de ideias, de textos e sentimentos era em função do inverno. Era em virtude da rotina, do cansaço, do estresse... Sei lá.
Mesmo assim já faz 3 meses que você se foi. É tempo demais?
Fico aqui, tentando buscar os sinais que não percebi, mas, pensando bem para que?
Nem que eu convencesse os anjos eu poderia mudar qualquer coisa. Nada.
Talvez agora o livro saia. Talvez agora eu conte a história. Será?
Você deu rosto a um sonho ou você era a minha memória?
Jamais saberei.
Goodbye my dark Angel.

“…She was never there…
…Only the deaf hear my silent
shouts
Yet in the dark, still he screams your name…
…Autumnal rays
turned your eyes to stone
Did it give you pleasure to steal my soul?
Leave her, Leave her alone
I said leave her alone

Me? I know
why”