quarta-feira, 29 de junho de 2011

Resumindo...

terça-feira, 28 de junho de 2011

Às Mães da APAE



Estive hoje com seu filho.
Um pequeno ponto de luz no universo, mas ainda assim, dono de uma luz imensa que irradiava de suas mãos, braços, olhos... Fiquei extasiada com tamanha luz e dimensão de sua força e poder.
Um poder transformador de olhar para trás e agradecer meus passos.
Ainda mais poderoso fazer-me olhar para você e agradecer.
Agradecer seu amor, sua doação, sua presença constante ao lado deste ser de luz.
Quero dizer-te, mãe, que és a mais poderosa das criaturas. O ser mais incrível deste pequeno planeta e que seu amor, sua dimensão e desprendimento não cabem em ti.
Obrigada querida mãe, por ser o rosto de uma natureza imperfeita aos olhos de nós leigos, mas soberanamente perfeita aos olhos do Criador.
Obrigada querida mãe, por toda sua vida de negação, de abandono das suas vaidades, de solidão incompreendida muitas vezes por aqueles seres sem noção de sua luta para que seu filho pudesse continuar brilhando.
Obrigada querida mãe, por abrir mão de seus sonhos e de suas ilusões mundanas para abraçar a única coisa que vale a pena nessa vida: seu filho.
Obrigada por poder proporcionar a mim, ignorante mãe, a companhia de seu iluminado filho.
Que o Criador possa sempre, a cada entardecer, tomar-te nos braços e dar todo o carinho em dobro. O mesmo carinho que transmite àquele a quem Ele confiou.
Que em Seus braços possa adormecer cada noite com a sensação de missão cumprida. Que sua força se renove a cada entardecer e que cada amanhecer possa lhe trazer esperanças de um novo dia, mesmo que seja para doar e nada receber.
Amo você. Cada mãe anônima e por mim desconhecida que permitiu que eu estivesse hoje com seu filho.
Desejo que mesmo em silêncio, você consiga traduzir o “Eu Te Amo” de suas vozes mudas. Que você possa sentir o abraço de seus braços inertes. Eles existem. Sim. Todos os beijos, palavras e gestos estão ali. Apenas não os podemos, muitas vezes, sentir.
Que seu amor sirva de exemplo à humanidade e que cada um de nós possa reconhecer em ti, a verdadeira maternidade.