quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Espera covarde
Então fica assim.
A despedida fria e sem graça.
O “até breve” que na verdade torna-se uma eternidade.
Tudo em volta é só saudade.
E você ainda me pede que retorne a ligação
Que cantarole uma canção
Enquanto a solidão invade
Pede que me mantenha atenta
Na espera lenta
De um reencontro oportuno
E as horas passam
E a vida passa
Quase sem graça
Enquanto espero
Criando raízes no lugar onde me sento
Esperando que a vida
Crie a oportunidade
Para matar a saudade
Desta angústia que invade
E o tempo passa
E os anos passam
Quase a devorar quem espera
Enquanto isso
Faz sol lá fora
A dor piora
E o tempo passa
E os anos passam...
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