quinta-feira, 21 de maio de 2009

21.05.2009



Então chegou mais um aniversário.
Onze anos. Parece que foi ontem que te tocava pelos buracos da incubadora.
Parece que foi ontem que acordava no meio da noite para lhe dar a mamadeira, trocar suas fraldas, ninar e acalentar você.
Parece que foi ontem que te enrolava em mantas cor-de-rosa e te aninhava em meus braços, protegendo-a dos ventos de outono.
A fustigante passagem das horas. O correr voraz do tempo.
Então cresceu. Já é quase uma mulher, mas ainda posso detê-la em meus braços.
Ainda tenho as lembranças de você pequena. Cresceu depressa demais.
Nossas brincadeiras, a conversa séria na Praia do Curral em Ilhabela, as lágrimas, o riso, o amor incondicional.
Está tudo tão gravado em minha alma, querida. Não cabe mais no peito todos esses anos de amor.
Bendito seja o dia em que entrou em minha vida, transformando-me completamente. Dando-me rumo, um norte, como uma linda rosa dos ventos. Os ventos de outono...
É impossível expressar com palavras e mesmo com gestos, todo amor que sinto.
Espero que entenda essa minha imensa frustração de não poder fazê-lo.
Muito poderia dizer ou escrever, até mesmo demonstrar, mas nada corresponderia fielmente ao que sinto.
Talvez uma música em suas escalas vibracionais o possa. Talvez não.
Obrigada, minha querida. Obrigada por ser meu presente todos os dias. Obrigada por seus abraços e beijos. Obrigada pelo ar que você respira. Obrigada por me confiar sua vida.
Feliz aniversário minha luz.
Que os Deuses que me confiaram você, possam sempre lhe guiar os passos por mais muitos anos de existência.
Te amo. Mais do que posso.
Mamãe.

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